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Dois Filhos de Francisco

Viva o Seu Francisco, o veio bão.

O filme é o bambambam do ano entre os filmes nacionais. Muito bem realizado e com um roteiro bem feito o filme é um sucesso de bilheteria. Particularmente odeio duplas sertanejas, sem exceção, mas confirmo que a história e trajetória de Zezé de Camargo e Luciano até chegar ao sucesso de hoje é fascinante. Opa, não disse que eles, Zezé e Lulu, são fascinantes, e sim Seu Francisco, o pai deles. A garra, a vontade e a certeza desse sonhador faz a plateia sorrir, se angustiar, torcer e chorar durante o filme. A atuação de Angelo Antônio como Francisco é digna de prêmios. Vale nota também a atuação do garoto que vive Zezé (Mirosmar) quando criança.
Outro que aparece, é o sempre magnífico José Dumont, que vive o empresário, meio canastrão, dos dois jovens cantores. Um pena que sua presença na tela seja sucinta, mas sempre bem realizada. Os méritos do filme esta todo ligado em traçar o Seu Francisco como foco da história. Ele é o grande herói do filme, e o sucesso dos filhos, como também do filme se deve a ele. Fica óbvio a queda no filme, quando Zezé fica adulto e parte para São Paulo para tentar o sucesso. Seu Francisco aparece pouco em cenas, e o filme começa a ficar chato. Graças a Deus, ou melhor, Seu Francisco, ele salva o filme novamente com uma sensacional idéia de fichas telefônicas. Eu continuo a odiar duplas sertanejas, principalmente Zezé e Lulu. Depois de assistir ao filme, estou de muito mais atento para informações que são vinculadas a dupla. É bom vigiar para ver se os dois cantores fazem jus ao esforço de Seu Francisco. Dois filhos de Francisco é um grato exemplo de filme bom e comercial. É possível sim fazer cinema pop aqui no Brasil.

Gilvan Marçal - gilvan@gmail.com

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