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Rio

Apesar de todo disse me disse sobre os excesso caricatos de Rio, novo filme do diretor "hollywoodbrazuca" Carlos Saldanha, o longa é bem divertido. Não tem o mesmo impacto e a riqueza narrativa da série A Era do Gelo, na qual Saldanha capitaneou, mas tem seus méritos. As aventuras da ararinha azul Blu para encontrar a si mesmo e perpetuar a espécie não são lá tão originais, mas o filme se mostra claramente como um entretenimento leve, sem grande compromisso, que aproveita seus 96 minutos de duração para fazer uma "lustrada" publicidade da cidade do Rio de Janeiro.

Saldanha acerta em pesar um pouco a mão enchendo o longa de pequenas sequências musicais, afinal os pequeninos adoram essas cenas, que acabam sendo repetidas vezes vistas em DVD/BLU-RAY. O tom leve e mais infantil acabou levando-me a não ser tão criticista e viajar junto com a história. Rio está longe de ser colocado ao lado das obras primas da Pixar ou mesmo da tetralogia Shrek, mais em momento algum é entediante. Não há nada de novo, do ponto de vista da concepção técnica da computação gráfica utilizada. Rio é apenas um ode em agradecimento de Carlos Saldanha ao país que nasceu e ama. Se há diferenças na maneira que ele vê o Brasil e a forma com que eu vejo, ou você leitor vê, isso é natural. São tantos "Brasis" por aí, não é mesmo?

 Rio(2011) 
Direção: Carlos Saldanha 

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