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Loucura

E não é que o cinema coreano surpreende novamente. Depois do excepcional O Hospedeiro, de 2006, a Coréia do Sul traz para as telonas um dos melhores filmes sobre epidemia. Tenso, dramático e com um conceito tão verossímil, que dá aquele frio na barriga e faz o espectador se perguntar: Vixe, será que essa água está contaminada?

Corpos são encontrados à beira de rios, lagos e até em fontes. Os corpos parecem secos, só pele e osso. Os dias passam e centenas de corpos vão surgindo. Onde há água, há mortos. Pessoas correm pela noite, morrendo de sede e se jogam nos rios. Diante de uma breve e curiosa sinopse como essa, não há como ficar indiferente a história do longa, Loucura. Para saber o que está acontecendo e como essa trama é resolvida, veja o filme. Eu não quero estragar a sua jornada nesse saborosa produção.

O que mais me deixa intrigado no cinema coreano é a maneira coerente e sensível do tratamento da história. Eles conseguem estabelecer uma ótima conexão entre espectador e a trama. Assim que conhecemos o drama da família infectada e a incansável busca do pai pela cura, o espetador se sente dentro da história, correndo junto com o pai e sofrendo com cada insucesso. Esse envolvimento emocional é que torna Loucura um filme muito mais palatável do que a super produção Contágio.

O final excessivamente feliz me irritou um pouco, mas é compensado com a piada da cena final.

Não achou o filme para ver, clica aí.



Loucura (Yeon-ga-si / Deranged - 2012)
Direção: Jeong-woo Park
http://www.imdb.com/title/tt2173024/

Gilvan Marçal - gilvan@gmail.com
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